sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

ALGUNS EXEMPLOS DE ESPÉCIES ADAPTÓGENAS


Panax ginseng L. (Araliaceae)
Ginseng (Panax ginseng, Panax quiquefolius, Panax sp)


O ginseng (Panax sp.) é muito utilizada na china para aumentar a longevidade e a qualidade de vida. A parte utilizada pela população é a sua raiz. Existe varias espécies do gênero ginseng, Panax quiquefolius (ginseng americano), cultivada no oeste do EUA e exportada para a China em grandes quantidades. A parte desta planta utilizada pela população é sua raiz. A raiz desta planta é conhecida a mais de 5000 anos no Oriente. Citada pela primeira vez durante a Dinastia Han.


                                                                   Raizes de Ginseng
                            
O que se encontrou cientificamente sobre o ginseng


Tem sido muito difícil identificar as vantagens terapêuticas do ginseng, uma vez que existem vários estudos contraditórios sobre seus efeitos terapêuticos, provavelmente à grande variedade da planta nos estudos. Já que existem 11 espécies da família Araliaceae. Elas cressem principalmente no hemisfério norte, normalmente em climas frios.
Foi identificado no Panax ginseng panaxanos, substância que pode reduzir o açúcar do sangue, e fortalece o sistema imunológico, ainda apresenta uma ação afrodisíaca. Por outro lado, o Ginseng é caracterizado pela presença de ginsenosideos.




                                  A estrutura dos ginsenosídeos


Ginseng brasileiro
Pfaffia paniculata Mart O. Kuntze. (Amaranthaceae)


 O gênero Pfaffia tem recebido grande destaque devido às suas qualidades medicinais de algumas de suas espécies. A Pfaffia glomerata, subarbusto do Pantanal argiloso vem sendo considerado como alternativo econômico para a região.


Pfaffia paniculada-Suma


Suma, também conhecido como ginseng brasileiro é um Tonico geral, imunoestimulante, antiinflamatório, anti-reumático. Encontrada na Amazônia.
A presença de saponinas pode chegar até 11%, estes são glicosídeos e nortriterpenos, e foram patenteados como antitumoral. Apresenta ainda as vitaminas A, B1, B12, C, D, E, F, acido fólico, acido nicotínico, acido pantatênico.


Regenerador celular


Pfaffia paniculada é útil no auxilio do tratamento da diabetes, fadiga crônica, aumento do colesterol e contra o acido úrico, em relação a gota e artrite.


BIBLIOGRAFIA

Caso Marasco A, Vargas Ruiz R, Salas Villagomez A, Begona Infante C. (1996). "Double-blind study of a multivitamin complex supplemented with ginseng extract". Drugs Exp Clin Res. 22 (6): 323–329.
Chinese Herbal Medicine: Materia Medica, Third Edition by Dan Bensky, Steven Clavey, Erich Stoger, and Andrew Gamble 2004.
Churchill, J.D., Gerson, J.L., Hinton, K.A., Mifek, J.L., Walter, M.J., Winslow, C.L., Deyo, R.A., 2002. The nootropicproperties of ginseng saponin Rb1 are linked to effects on anxiety. Integrative Physiological and Behavioral Science 37:178–187.
Davydov M, Krikorian A. D. 2000. "Eleutherococcus senticosus (Rupr. & Maxim.) Maxim. (Araliaceae) as an adaptogen: a closer look". Journal of Ethnopharmacology 72 (3): 345–393.
De Andrade E; de Mesquita AA; Claro Jde A; de Andrade PM; Ortiz V; Paranhos M; SrougiM Study of the efficacy of Korean Red Ginseng in the treatment of erectile dysfunction. Sector of Sexual Medicine, Division of Urological Clinic of Sao Paulo University, Sao Paulo, Brazil.
Hong B, Ji YH, Hong JH, Nam KY, Ahn TY. 2002. "A double-blind crossover study evaluating the efficacy of Korean red ginseng in patients with erectile dysfunction: a preliminary report". Journal of Urology 168 (5): 20–21.
Hong B; Ji YH; Hong JH; Nam KY. 2002. TYA double-blind crossover study evaluating the efficacy of korean red ginseng in patients with erectile dysfunction: a preliminary report. Journal Urology.; 168(5): 2070-2073.
Lewis WH, Zenger VE, Lynch RG.1983. "No adaptogen response of mice to ginseng and Eleutherococcus infusions". Journal of Ethnopharmacology 8 (2): 209–214.
McElhaney J. E. 2004. "A placebo-controlled trial of a proprietary extract of North American ginseng (CVT-E002) to prevent acute respiratory illness in institutionalized older adults". Journal of the American Geriatrics Society. 52 (1): 13–19.
Murphy and Lee Ginseng. 2002. Sex behavior, and nitric oxide. Annals of the New York Academy of Sciences. 962: 372-377.
Shin HR, Kim JY, Yun TK, Morgan G, Vainio H. 2000. "The cancer-preventive potential of Panax ginseng: a review of human and experimental evidence". Cancer Causes Control 11 (6): 565–576.
Suh SO, Kroh M, Kim NR, Joh YG, Cho MY. 2002. "Effects of red ginseng upon postoperative immunity and survival in patients with stage III gastric cancer". American Journal of Chinese Medicine. 30 (4): 483–94.
Treasure, Jonathan. Medline & The Mainstream Manufacture of Misinformation 2006 Stockley, IH. 2002. Stockley's Drug Interactions. 6th ed. London: Pharmaceutical Press.
WHO. 1999. "Radix Ginseng", in, WHO Monographs on Selected Medicinal Plants, Geneva: World Health Organization, 168-182.
Winston, David, Maimes, Steven. 2007. Adaptogens: Herbs for Strength, Stamina, and Stress Relief. Healing Arts Press.
Yun TK, Lee YS, Lee YH, Kim SI, Yun H.Y. 2001. "Anticarcinogenic effect of Panax ginseng C.A. Meyer and identification of active compounds". Journal of Korean Medical Science 16 (S): 6–18.

Guaraná Paullinia cubana Kunth (Sapindaceae)

Planta com sua origem na Amazônia principalmente na Amazônia brasileira e venezuelana. O Guaraná é rico em cafeína.

                                                                  Molecula da cafeína
Efeitos


Ele é estimulante, diminui a fadiga motora e psíquica, produz ainda maior rapidez e clareza do pensamento, tonifica e coração, e apresenta uma leve ação afrodisíaca, estimulante do apetite, regula o ritmo cardíaco, etc.

A lenda do Guaraná


Os índios Munducurucânia foram os mais prósperos. Venciam as guerras, bons pescadores, e a doença era rara entre eles. Tudo isto por causa de um curumim, que há alguns anos nascera entre eles. Ele era o mais protegido de todos. Na pesca acompanhada por muitos, com ele havia segurança, as piranhas, os jacarés ou qualquer outro perigo não existia. Mas, certo dia, toda a segurança foi embora: O Gênio do Mal apareceu em forma de cascavel e feriu um garoto da tribo. Todos entraram em desespero, mas Tupã, o Deus dos Índios viu toda aquela lamentação e disse: - Tirem os olhos do curumim e plantem-no na terra firme, reguem-no com lágrimas durante 4 luas e ali nascerá a 'Planta da vida," ela dará força aos jovens e revigorará os velhos. Os frutos da nova planta trouxe progresso à tribo, ajudou os velhos e deu mais força aos guerreiros.


BIBLIOGRAFIA


Adriana Basile, Lydia Ferrara, Marisa Del Pezzo, Guido Mele, Sergio Sorbo, Paola Bassi, Domenico Montesano. 2005. Antibacterial and antioxidant activities of ethanol extract from Paullinia cupana Mart. Journal of Ethnopharmacology. 102 (1): 32-36.
C.F. Haskell, D.O. Kennedy, A.L. Milne, K.A. Wesnes, A.B. Scholey. 2006. The acute behavioral effects of guaraná. Appetite. 47 (2): 265.
Caroline S. Weckerle, Michael A. Stutz, Thomas W. Baumann. 2003. Purine alkaloids in Paullinia. Phytochemistry. 64 (3): 735-742.
Charles M. Heard, Sarah Johnson, Gary Moss, Chris P. Thomas. 2006. In vitro transdermal delivery of caffeine, theobromine, theophylline and catechin from extract of Guarana, Paullinia Cupana. International Journal of Pharmaceutics. 317 (1): 26-31.
D.O. Kennedy, C.F. Haskell, B. Robertson, J. Reay, C. Brewster-Maund, J. Luedemann, S. Maggini, M. Ruf, A. Zangara A.B. Scholey. 2008. Improved cognitive performance and mental fatigue following a multi-vitamin and mineral supplement with added guaraná (Paullinia cupana). Appetite. 50 (2-3): 506-513.
D.O. Kennedy, C.F. Haskell, K.A. Wesnes, A.B. Scholey. 2004. Improved cognitive performance in human volunteers following administration of guarana (Paullinia cupana) extract: comparison and interaction with Panax ginseng. Pharmacology Biochemistry and Behavior. 79 (3): 401-411.
H. Fukumasu, J.L. Avanzo, R. Heidor, T.C. Silva, A. Atroch, F.S. Moreno, M.L.Z. Dagli. 2006. Protective effects of guarana (Paullinia cupana Mart. var. Sorbilis) against DEN-induced DNA damage on mouse liver. Food and Chemical Toxicology. 44 (6): 862-867.
Heidge Fukumasu, Tereza Cristina da Silva, José Luis Avanzo, Cyntia Esteves de Lima, Ivone Isabel Mackowiak, André Atroch, Helenice de Souza Spinosa, Fernando Salvador Moreno. 2006. Chemopreventive effects of Paullinia cupana Mart var. sorbilis, the guaraná, on mouse hepatocarcinogenesis. Cancer Letters. 233 (1): 158-164.
Howell G.M. Edwards, Dennis W. Farwell, Luiz F.C. de Oliveira, Jose-Maria Alia, Mireille Le Hyaric, Mauro V. de Ameida. 2005. FT-Raman spectroscopic studies of guarana and some extracts. Analytica Chimica Acta. 532 (2), 177-186.
J. F. de Oliveira, A. S. Ávila, A. C. S. Braga, M. B. N. de Oliveira, E. M. Boasquevisque, R. L. Jales, V. N. Cardoso, M. Bernardo-Filho. 2002. Effect of extract of medicinal plants on the labeling of blood elements with Technetium-99m and on the morphology of red blood cells: a study with Paullinia cupana. Fitoterapia. 73 (4): 305-312.
J.M. Roseland, J.M. Holden, A. Schweitzer, K.W. Andrews, C. Zhao, M. Brandt, J. Woo, J. Dwyer, M.F. Picciano, L.G. Saldanha, J.M. Betz. 2006. Caffeine-Containing Ingredients in Dietary Supplements: Guarana, Kola Nut, Yerba Mate, Tea, and Cocoa. Journal of the American Dietetic Association: 106 (8), Suppl 1, August 2006, Page A43.
R.S. Freitas, S.R.F. Moreno, G.L. Lima-Filho, A.S. Fonseca, M. Bernardo-Filho. 2007. Effect of a commercial extract of Paullinia cupana (guarana) on the binding of 99mTc-DMSA on blood constituents: An in vivo study. Applied Radiation and Isotopes. 65 (5): 528-533.
Renata Rabelo Soriani, Lucilia Cristina Satomi, Terezinha de Jesus A. Pinto. 2005. Effects of ionizing radiation in ginkgo and guaraná. Radiation Physics and Chemistry. 73 (4): 239-242.
S. Aquino, E. Gonçalez, T.A. Reis, I.T. Sabundjian, R.A. Trindade, M.H. Rossi, B. Corrêa, A.L.C.H. Villavicencio. 2007. Effect of γ-irradiation on mycoflora of guarana (Paullinia cupana). Radiation Physics and Chemistry. 76 (8-9), 1470-1473.
Waldecir P. Lima, Luiz C. Carnevali Jr, Robson Eder, Luis Fernando B.P. Costa Rosa, Elfriede M. Bacchi, Marília C.L. Seelaender. 2005. Lipid metabolism in trained rats: Effect of guarana (Paullinia cupana Mart.) supplementation. Clinical Nutrition. 24 (6): 1019-1028.
_________________________________________________________________________________
Ginko biloba  (Ginkgoaceae)    
Sinonimo Botânico: Pterophyllus salisburiensis, Nelson (1866), Salisburia adiantifolia, Smith (1797).
Nomes popular: Nogueira-of-Japan,-maidenhair tree, or simply ginkgo
É uma planta da terapêutica chinesa há mais de 2800 anos a.C. É considerada sagrada pelos budistas. Apresenta uma forte resistência bacteriana, vírus e radiações, sendo a primeira manifestação de vida ocorrida após a explosão da bomba atômica de Hiroshima.

Utilização terapêutica do Ginko biloba

Melhora o fluxo sanguíneo, atua contra os radicais livres agindo como antioxidante, impedindo a agregação plaquetaria. Na medicina chinesa tradicional, as suas folhas são usadas para combater vários problemas, como asma bronquite, perda da audição, tuberculose, perda da memória, problemas gástricos, ansiedade, etc.
Estudo bioquímico ainda numa fase inicial demonstra que o ginkgolide B é um potente antiplaquetário.

BIBLIOGRAFIA

Abdulaziz A. Al-Yahya, Abdulhakeem A. Al-Majed, A.M. Al-Bekairi, O.A. Al-Shabanah, S. Qureshi. 2006. Studies on the reproductive, cytological and biochemical toxicity of Ginkgo Biloba in Swiss albino mice. Journal of Ethnopharmacology. 107: 222–228.
Andrew S. Granger. 2001. Ginkgo biloba precipitating epileptic seizures. Age and Ageing 30: 523-525.
Bikram Singh, Pushpinder Kaur, Gopichand, R.D. Singh, P.S. Ahuja. 2008. Biology and chemistry of Ginkgo biloba. Fitoterapia. 79: 401–418.
ario De Franceschi, Colette Vozenin-Serra. 2000. Origine du Ginko biloba L. Approche phylogénétique Ginko biloba L. origin. Phylogenetical approach. Comptes Rendus de l’Académie des Sciences - Series III - Sciences de la Vie, 323 (6): 583-592.
 Koch, H. Jaggy, S.S. Chatterjee. 2000. Evidence for immunotoxic e€ects of crude Ginkgo biloba L. leaf extracts using the popliteal lymph node assay in the mouse. International Journal of Immunopharmacology. 22: 229-236.
Elsabagh S, Hartley DE, Ali O, Williamson EM, File Se. 2005. "Differential cognitive effects of Ginkgo biloba after acute and chronic treatment in healthy young volunteers". Psychopharmacology 179 (2): 437–446.
rnst E, Canter PH, Coon JT. 2005. Does ginkgo biloba increase the risk of bleeding? A systematic review of case reports. Perfusion. 18: 52–56.
Fu, Liguo; Li, Nan; Mill, Robert R. 1999. "Ginkgo biloba", in Wu, Z. Y.; Raven, P.H.; Hong, D.Y., Flora of China, 4, Beijing: Science Press; St. Louis: Missouri Botanical Garden Press, pp. 8
G. Baron-Ruppert and N.-P. Luepke. 2001. Evidence for toxic effects of alkylphenols from Ginkgo biloba in the hen’s egg test (HET). Phytomedicine. 8(2): 133–138.
Ganesh Rajaraman, Jie Chen, Thomas K.H. Chang. 2006. Ginkgolide A contributes to the potentiation of acetaminophen toxicity by Ginkgo biloba extract in primary cultures of rat hepatocytes. Toxicology and Applied Pharmacology. 217: 225–233.
Hideto Miwa, Makiko Iijima, Shigeki Tanaka, and Yoshikuni Mizuno. 2008. Generalized Convulsions After Consuming a Large Amount of Gingko Nuts. Epilepsia. 42 (2): 280 – 281.
James J. Collins, Kimberley Evason, Kerry Kornfeld. 2006. Pharmacology of delayed aging and extended lifespan of Caenorhabditis elegans. Experimental Gerontology. 41 (10): 1032-1039.
Jaw-Wen Chen; Yung-Hsiang Chen; Feng-Yan Lin; Yuh-Lien Chen; Shing-Jong Lin. 2003. Ginkgo biloba Extract Inhibits Tumor Necrosis Factor- –Induced Reactive Oxygen Species Generation, Transcription Factor Activation, and Cell Adhesion Molecule Expression in Human Aortic Endothelial Cells. Arteriosclerosis. Thrombosis, and Vascular Biology . 23:1559.
Kelly J. 2002. Toxicity and adverse effects of herbal complementary therapy. Nurse. 17(9): 562-565.
Kinghorn AD. 2002. The role of Pharmacognosy in modern medicine. Expert Opinion on Pharmacotherapy. 3(2): 77-79.
Kupiec T, Raj V. J. 2005. Fatal seizures due to potential herb-drug interactions with Ginkgo biloba. Journal of Analytical Toxicology. 29(7): 755-758.
Kupiec, Thomas, Raj, Vishnu. 2005. CASE REPORT: Fatal Seizures Due to Potential Herb-Drug Interactions with Ginkgo Biloba. Journal of Analytical Toxicology. 29 (7): 755-758.
L Shen, X-Y Chen, X Zhang, Y-Y Li, C-X Fu, Y-X Qiu. 2005. "Genetic variation of Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) based on cpDNA PCR-RFLPs: inference of glacial refugia". Heredity. 94: 396–401.
L. Witkam and I. Ramzan 2004. "Ginkgo biloba in the treatment of Alzheimer’s disease: A miracle cure?". From Cell to Society. (Conference).
Mahadevan S, Park Y. 2008. "Multifaceted therapeutic benefits of Ginkgo biloba L.: chemistry, efficacy, safety, and uses". Journal of Food Science. 1 (14-9): 73.
Mei Yao, Helen E. Ritchie, Patricia D. Brown-Woodman. 2007. A developmental toxicity-screening test of valerian. Journal of Ethnopharmacology. 113 (2): 204-209.
Murat Cem Miman, Orhan Ozturan, Mustafa Iraz, Tamer Erdem, Ercument Olmez. 2002. Amikacin ototoxicity enhanced by Ginkgo biloba extract (EGb 761). Hearing Research 169: 121-129.
Orestes V. Forlenza. 2003. Ginkgo biloba and memory: myth or reality? Revista de Psiquiatria Clínica. 30 (6): 218-220.
Paul F. Smith, Karyn Maclennan and Cynthia L. Darlington. 1996. The neuroprotective properties of the Ginkgo biloba leaf: a review of the possible relationship to platelet-activating factor (PAF). Journal of Ethnopharmacology. 50 (3): 131-139.
Simpson DP. 1979. Cassell's Latin Dictionary, 5, London: Cassell Ltd., 883.
Smith PF, Maclennan K, Darlington CL. 1996. "The neuroprotective properties of the Ginkgo biloba leaf: a review of the possible relationship to platelet-activating factor (PAF)". Journal of Ethnopharmacology 50 (3): 131–139.
Whetstone, R. David. 2006. "Ginkgo biloba", in Flora of North America Editorial Committee, eds. 1993+, Flora of North America, 2, New York & Oxford: Oxford University Press
Xuemin Jiang. 2005. Effect of ginkgo and ginger on the pharmacokinetics and pharmacodynamics of warfarin in healthy subjects. British Journal of Clinical Pharmacology. 59 (4): 425–432.
Zhiyan Zhou and Shaolin Zheng. 2003. "Palaeobiology: The missing link in Ginkgo evolution". Nature. 423 (423): 821–822.
Winter, E., 1991. Effects of an extract of Ginkgo biloba on learning and memory in mice. Pharmacology, biochemistry and behavior. 38 (1): 109-114.
__________________________________________________________________________________
CATUABA
Erythroxylum catuaba e Erythroxylum coca DC (Erythroxylaceae)


A catuaba tem uma longa história de uso medicinal natural como afrodisíaco. Os índios Tupis do Brasil foram os primeiros a descobrir as qualidades afrodisíacas da planta e nos últimos séculos inventaram muitas canções sobre as suas qualidades e funções.
Uma infusão da raiz é usada na medicina tradicional brasileira como afrodisíaco e estimulante do Sistema Nervoso Central. Uma decocção da raiz é comummente usada para a impotência, agitação, nervosismo, nevralgia e cansaço, problemas de memória e fraqueza sexual.
Erythroxylum é um género botânico pertencente à família Erythroxylaceae. São aproximadamente 250 espécies, incluindo-se a espécie Erythroxylum coca onde extrai-se a droga cocaína e o chá de coca. Da Erythroxylum catuaba extrai-se um pretenso afrodisíaco chamado catuaba e, a Erytroxylum novogranatensis é utilizada em refrigerantes do tipo "Coca".

CLINICAMENTE
Manabe et al., (1992) estudaram o efeito do extrato da catuaba em infecções de pacientes com AIDS. Os seus dados indicaram que o extrato apresenta uma ação contra as infecções oportunistas em pacientes com esta síndrome.


USO
O catuaba afrodisíaco. Estimula o desejo sexual e aumenta a libido tanto no homem como na mulher. Estimula o fluxo sanguíneo aos órgãos genitais, pode fortificar e prolongar uma ereção aumenta a excitação sexual e dá orgasmos mais fortes. Pouco após a ingestão, a maioria das pessoas sentirá formigueiros ao longo da coluna e um aumento da sensualidade pelo corpo inteiro.
A pele e os órgãos genitais tornam-se mais sensíveis. É uma erva que dá à tua vida amorosa um impulso especial. No Brasil a catuaba também é usada para equilibrar e acalmar o Sistema Nervoso Central. Uma infusão da raiz é usada na medicina tradicional brasileira como afrodisíacco e estimulante do sistema nervoso central. Uma decoção da raiz é comummente usada para a impotência, agitação, nervosismo, nevralgia e cansaço, problemas de memória e fraqueza sexual.
Em geral, no Brasil aplicam-se uma infusão normal (chá da raiz) e uma tintura de álcool. O uso recomendado é 1-3 chávenas de infusão diariamente, 0,2-3 mL de uma tintura de álcool normal duas vezes ao dia.

QUÍMICA
Na catuaba, crê-se que um grupo de três alcalóides chamados catuabina A, B e C aumentam a função sexual estimulando o sistema nervoso. Na medicina popular a catuaba ou catubina é o Viagra® natural.

BIBLIOGRAFIA

Abidi, S.L. 2001. Chromatographic analysis of plant sterols in foods and vegetable oils. Journal of Chromatography A. 935: 173-201.

Antunes, E.; Gordo, W.M.; de Oliveira, J.F.; Teixeira, C.E.; Hyslop, S.; de Nucci, G., 2001. The relaxation of isolated rabbit corpus cavernosum by the herbal medicine Catuama® and its constituents. Phytotherapy Research, 15, 416-42,
ANVISA Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. 2004. Guia para validação de Análisis de productos fitoterapéuticos comerciales de “catuaba” por LC-UV-MS. Noticias Técnicas del Laboratorio. 3: 14-16.
Barbosa, N.R.; Fischmann, L.; Talib, L.L.; Gattaz, W.F. 2004. Inhibition of plateletphospholipase A2 activity by catuaba extract suggests anti-inflammatory properties. Phytotherapy Research 18: 942-944.
Beltrame, F. L.; Cass, Q. B.; Vieira, P.C.; Ferreira, A.G.; Tavares, L.A.Berlyn, G. P.; Miksche, J. P. Botanical microtechnique and cytochemistry. Eames: Iowa State University, 1976, 326p.
Bouic, P. J. D.; Lamprecht, J. H. 1999.Plant sterol and sterolins: A review of their immune-modulating properties. Alternative Medicine Review. 4 (3): 170-177,
Calixto, J.B. 2005. Twenty-five years of research on medicinal plants in Latin America - Apersonal view. Journal of Ethnopharmacology. 100: 131-134,
Calixto, J.B., Cabrini, D.A. 1997. Herbal Catuama induces endotheliumdependent andindependent vasorelaxation action on isolated vesselsfrom rats, guinea-pigs and rabbits. Phytotherapy Research, 1132-1138.
Campos, M.M.; Fernandes, E.S.; Ferreira, J.; Santos, A.R.S.; Calixto, J.B. 2005. Antidepressant-like effects of Trichilia catigua (Catuaba) extract: evidence for dopaminergic-mediated mechanisms. Psypharmacology. 182 (1): 45-53.
Deyse Valverde G. De Andrade, Diêgo Madureira de Oliveria, George Barreto, Laura-Aon Bertolino, Ezequiel Saraceno, Francisco Capani, Lisandro Diego Giraldez. 2008. Effects of the extract of Anemopaegma mirandum (Catuaba) on Rotenone-induced apoptosis in human neuroblastomas SH-SY5Y cells. Brain Research. 1198: 188-196.
Flávio Luís Beltrame, Edson Rodrigues Filho, Fabio A. Proença Barros, Diógenes AparícioGarcia Cortez, Quezia Bezerra Cass. 2006. A validated higher-performance liquid chromatography method for quantification of cinchonain Ib in bark and phytopharmaceuticals of Trichilia catigua used as Catuaba. Journal of Chromatography A, 1119 (1-2): 257-263.
__________________________________________________________________________________
BRAHMI
Bacopa monnieri (L.) Pennell (Scrophulariaceae)

Comumente cresce em toda a Índia em áreas alagadas, Nepal, Sri Lanka, China, Taiwan e Vietnã, e também é encontrado no sul da Flórida e outros estados do EUA onde pode ser cultivado em condições de umidade em jardim.

USO MEDICINAL

Esta planta possui um grande número de utilizações na Ayurveda. É um tradicional remédio para o tratamento para a epilepsia. Estudos em ratos indicam que o extrato da planta melhora a capacidade da memória e a aprendizagem, e aumenta habilidade motora. Estudos em humanos demonstraram que o extrato da planta tem efeitos ansioliticos.
Ela está listada como um nootrópico, uma droga que aumenta a capacidade cognitiva. Esta planta também tem sido utilizada tradicionalmente para benzer recém-nascidos na convicção de que irá abrir o portão de inteligência. Estudos recentes sugerem que Bacopa melhora a atividade intelectual. Possui propriedades antioxidantes, reduz a oxidação da gordura no sangue.
Bacopa monnieri Ayurveda é uma planta medicinal usada na Índia para a memória, epilepsia, e como um sedativo leve. Bacopa comumente cresce em áreas em toda a Índia. Estudos mostram que Bacopa tem fortes propriedades antioxidantes, protege função mental em pessoas com epilepsia que usam fenitoina, enquanto um estudo em ratos mostrou melhora na memória e habilidade na aprendizagem.

Erva da Memória


Investigador no Departamento de Psicologia, Universidade de Wollongong, na Austrália, estudou os efeitos de Bacopa sobre memória humana. Setenta e seis adultos com idades entre 40 e 65 anos participaram de um estudo duplo-cego randomizado, em que várias funções de memória foram testadas e avaliadas os níveis de ansiedade. Houve três sessões de ensaio: antes do julgamento, uma após três meses, sobre o julgamento, e umas seis semanas após a conclusão do tratamento. Os resultados mostraram um significativo efeito de Bacopa monniera em um teste para a retenção de informações novas. Testes Follow-up (seguimento) mostraram que o ritmo de aprendizagem não foi afetado, o que sugere que Bacopa diminui a taxa de esquecimento de informação recém-adquirida.

BENEFÍCIOS ADICIONAIS DE

Bacopa moniera tem propriedades antioxidantes. Estudos em roedores indicaram que Bacopa tem a função de ajudar a proteger a úlcera de estômago em formação.


BIBLIOGRAFIA


Bhattacharya S.K, Bhattacharya A, Kumar A, Ghosal S. 2000a. Antioxidant activity of Bacopa monniera in rat frontal cortex, striatum and hippocampus. Phytotherapy Research 14: 174–179.
Chakravarty AK, Garai S, Masuda K, Nakane T, Kawahara N. 2003. Bacopasides III-V: three new triterpenoid glycosides from Bacopa monniera. Chemical pharmaceutical bulletin. 51(2): 215-217. (Tokyo).
Channa S, Dar A, Yaqoob M, Anjum S, Sultani Z, Atta-ur-Rahman. 2003. Broncho-vasodilatory activity of fractions and pure constituents isolated from Bacopa monniera. Journal of Ethnopharmacology. 86 (1): 27-35.
Channa S, Dar A, Yaqoob M, Anjum S, Sultani Z, Atta-ur-Rahman. 2003. Broncho-vasodilatory activity of fractions and pure constituents isolated from Bacopa monniera. Journal of Ethnopharmacology. 86(1): 27-35.
Chaudhuri PK, Srivastava R, Kumar S, Kumar S. 2004. Phytotoxic and antimicrobial constituents of Bacopa monnieri and Holmskioldia sanguinea. Phytotherapy Research.18 (2): 114-117.
howdhuri DK, Parmar D, Kakkar P, Shukla R, Seth PK, Srimal RC. 2002. Antistress effects of bacosides of Bacopa monnieri. Phytotherapy Research. 16(7): 639-45.
Chowdhuri DK, Parmar D, Kakkar P, Shukla R, Seth PK, Srimal RC. 2002. Antistress effects of bacosides of Bacopa monnieri: modulation of Hsp70 expression, superoxide dismutase and cytochrome P450 activity in rat brain. Phytotherapy research. 16(7): 639-645.
Deepak M, Sangli GK, Arun PC, Amit A. 2005. Quantitative determination of the major saponin mixture bacoside A in Bacopa monnieri by HPLC. Phytochemical Analysis. 16(1): 24-29.
Deepak Rai, Gitika Bhatia, Gautam Palit, Raghwendra Pal, Satyawan Singh, Hemant K. Singh. 2003. Adaptogenic effect of Bacopa monniera (Brahmi). Pharmacology Biochemistry and Behavior. 75 (4): 823-830.
Dorababu M, Prabha T, Priyambada S, Agrawal VK, Aryya NC, Goel RK. 2004. Effect of Bacopa monniera and Azadirachta indica on gastric ulceration and healing in experimental NIDDM rats. Indian Journal of Experimental Biology. 42(4): 389-97.
Goel RK, Sairam K, Babu MD, Tavares IA, Raman A. 2003. In vitro evaluation of Bacopa monniera on anti-Helicobacter pylori activity and accumulation of prostaglandins. Phytomedicine. 10(6-7): 523-527.
Goel RK, Sairam K, Babu MD, Tavares IA, Raman A. 2003. In vitro evaluation of Bacopa monniera on anti-Helicobacter pylori activity and accumulation of prostaglandins. Phytomedicine.10 (6-7): 523-7.
Miranda CL, Stevens JF, Helmrich A, Henderson MC, Rodriguez RJ, Yang YH, Deinzer ML, Barnes DW, Buhler DR.Nathan PJ, Clarke J, Lloyd J, Hutchison CW, Downey L, Stough C. 2001. The acute effects of an extract of Bacopa monniera (Brahmi) on cognitive function in healthy normal subjects. Hum Psychopharmacology. 16(4): 345-351.
Nikolic D, Li Y, Chadwick LR, Grubjesic S, Schwab P, Metz P, van Breemen RB. 2004. Metabolism of 8-prenylnaringenin, a potent phytoestrogen from hops (Humulus lupulus), by human liver microsomes. Drug Metabolism and Disposition. 32(2): 272-279.
ai D, Bhatia G, Palit G, Pal R, Singh S, Singh HK. 2003. Adaptogenic effect of Bacopa monniera (Brahmi). Pharmacology, Biochemistry, and Behavior. 75(4): 823-830.
Russo A, Izzo AA, Borrelli F, Renis M, Vanella A. 2003. Free radical scavenging capacity and protective effect of Bacopa monniera L. on DNA damage. Phytotherapy research.17 (8): 870-875.
S Roodenrys, D Booth, S Bulzomi, A Phipps, C 2002. Chronic effects of Brahmi (Bacopa monnieri) on human memory. Neuropsychopharmacology. 27(2): 279-2781.
S Roodenrys, D Booth, S Bulzomi, A Phipps, C. 2002. Chronic effects of Brahmi Bacopa monnieri) on human memory. Neuropsychopharmacology. 27 (2): 279-281.
S Roodenrys, D Booth, S Bulzomi, A Phipps, C.2002. Chronic effects of Brahmi (Bacopa monnieri) on human memory. Neuropsychopharmacology. 27(2): 279-81.
Sairam K, Dorababu M, Goel RK, Bhattacharya SK. 2002. Antidepressant activity of standardized extract of Bacopa monniera in experimental models of depression in rats. Phytomedicine. 9(3): 207-211.
Stough C, Lloyd J, Clarke J, Downey LA, Hutchison CW, Rodgers T, Nathan PJ. 2001. Psychopharmacology.156 (4): 481-484.
Das A, Shanker G, Nath C, Pal R, Singh S, Singh, H. 2002. A comparative study in rodents of standardized extracts of Bacopa monniera and Ginkgo biloba: anticholinesterase and cognitive enhancing activities. Pharmacology, Biochemistry and Behavior 73: 893–900.
__________________________________________________________________________________
Ginseng indiano
Withania somnifera (L.) Dunal (Solanaceae)

Withania somnifera, Também conhecido como Ashwagandha, ginseng indiano, Winter cereja, Ajagandha, Kanaje hindi e Samm Al Ferakh, é uma planta da Família das Solanaceae.

Uso Medicinal


Em ashwaganda Ayurveda é considerada uma erva Rasayana, que trabalha em uma base inespecífica para aumentar a longevidade e a saúde. Esta erva é também considerada um adaptógeno atóxico, que é uma erva que funciona em uma base para normalizar função fisiológica inespecíficos, e do sistema neuroendócrino. As raízes e bagas desta plantas são usadas na medicina popular.
Em Ayurveda, as raízes frescas são, por vezes, cozido em leite, antes da secagem, a fim de aliviar os componentes indesejáveis do corpo. Ashwagandha em sânscrito significa "cheiro do cavalo", provavelmente proveniente do odor da sua raiz que lembra a do cavalo suado. A espécie de nome somnifera significa "tornar-sono", em latim, indicando que a ele são atribuídas propriedades sedativas, mas tem sido usada para melhorar a vitalidade sexual, e como um adaptógeno.

BIBLIOGRAFIA
Amr Amin, Alaa Hamza. 2008. The protective effect of a purified extract of Withania somnifera against doxorubicin-induced cardiac toxicity in rats. Heart, Lung and Circulation. 17 (1): S4-S5.

Bhaskara Reddy Madina, Lokendra Kumar Sharma, Pankaj Chaturvedi, Rajender Singh Sangwan, Rakesh Tuli. 2007. Purification and characterization of a novel glucosyltransferase specific to 27β-hydroxy steroidal lactones from Withania somnifera and its role in stress responses. Biochimica et Biophysica Acta (BBA) - Proteins & Proteomics. 1774 (9): 1199-1207.
Bhattacharya S.K, Bhattacharya A, Sairam K, Ghosal S. 2000b. Anxiolytic-antidepressant activity of Withania somnifera glycowithanolides: an experimental study. Phytomedicine 7: 463–469.
Bhattacharya S.K, Muruganandam A.V. 2003. Adaptogenic activity of Withania somnifera: an experimental study using a rat model of chronic stress. Pharmacology, Biochemistry and Behavior 75: 547–555.
C. Abdul Jaleel, G.M.A. Lakshmanan, M. Gomathinayagam, R. Panneerselvam. 2008. Triadimefon induced salt stress tolerance in Withania somnifera and its relationship to antioxidant defense system. South African Journal of Botany. 74 (1): 126-132.
C. Abdul Jaleel, R. Gopi, P. Manivannan, R. Panneerselvam. 2008. Exogenous application of triadimefon affects the antioxidant defense system of Withania somnifera Dunal. Pesticide Biochemistry and Physiology. 91 (3): 170-174.
D. Martín-Herrera, S. Abdala, D. Benjumea, J. Gutiérrez-Luis. 2008. Diuretic activity of some Withania aristata Ait. Fractions. Journal of Ethnopharmacology. 117 (3): 496-499.
D. Martín-Herrera, S. Abdala, D. Benjumea, P. Pérez-Paz. 2007. Diuretic activity of Withania aristata: An endemic Canary Island species. Journal of Ethnopharmacology. 113 (3): 487-491.
Dhuley J.N. 2001. Nootropic-like effect of ashwagandha (Withania somnifera L) in mice. Phytotherapy Research 15: 524–528.
Gupta S.K, Dua A, Vohra B.P. 2003a. Withania somnifera (Ashwagandha) attenuates antioxidant defense in aged spinal cord and inhibits copper induced lipid peroxidation and protein oxidative modifications. Drug Metabolism and Drug Interactions 19: 211–222.
Ichikawa H, Takada Y, Shishodia S, Jayaprakasam B, Nair MG, Aggarwal BB. 2006. Withanolides potentiate apoptosis, inhibit invasion, and abolish osteoclastogenesis through suppression of nuclear factor-kappaB (NF-kappaB) activation and NF-kappaB-regulated gene expression. Mol Cancer Ther, 5(6): 1434-45
Ipseeta Ray Mohanty, Dharamvir Singh Arya, Suresh Kumar Gupta. 2008. Withania somnifera provides cardioprotection and attenuates ischemia–reperfusion induced apoptosis. Clinical Nutrition. 27 (4): 635-642.
Laxminarain Misra, Payare Lal, Narayan D. Chaurasia, Rajender S. Sangwan, Sudhir Sinha, Rakesh Tuli. 2008. Selective reactivity of 2-mercaptoethanol with 5β,6β-epoxide in steroids from Withania somnifera. Steroids. 73 (3): 245-251.
Laxminarain Misra, Priyanka Mishra, Archana Pandey, Rajender S. Sangwan, Neelam S. Sangwan, Rakesh Tuli. 2008. Withanolides from Withania somnifera roots. Phytochemistry. 69 (4): 1000-1004.
Modhumita Ghosh. 2008. Purification of a lectin-like antifungal protein from the medicinal herb, Withania somnifera. Fitoterapia, Fitoterapia. 80(2): 91-5.
P.C. Mali, P.S. Chouhan, R. Chaudhary. 2008. Evaluation of antifertility activity of Withania somnifera in male albino rats. Fertility and Sterility. 90 (1): S18.
S.K. Kulkarni, Ashish Dhir. 2008. Withania somnifera: An Indian ginseng. Progress in Neuro-Psychopharmacology and Biological Psychiatry. 32 (5): 1093-1105.
Serida Khatun, Mohammad Babar Ali, Eun-Joo Hahn, Kee-Yoeup Paek. 2008. Copper toxicity in Withania somnifera: Growth and antioxidant enzymes responses of in vitro grown plants. Environmental and Experimental Botany. 64 (3): 279-285.
Ya-ming Xu, Marilyn T. Marron, Emily Seddon, Steven P. McLaughlin, Dennis T. Ray, Luke Whitesell, A.A. Leslie Gunatilaka. 2009. 2,3-Dihydrowithaferin A-3β-O-sulfate, a new potential prodrug of withaferin A from aeroponically grown Withania somnifera. Bioorganic & Medicinal Chemistry. 17 (6): 2210-2214
__________________________________________________________________________________

Unha-de-gato
ERA

Ficus pumila (Moraceae)


A espécie Ficus pumila é nativa da China, Japão e Formosa, e foi largamente difundida por todo o mundo devido ao seu aspecto ornamental. Para esta espécie os casos de intoxicações relatados na literatura estão restritos ao contato do látex com a pele ou uso tópico do mesmo no tratamento de verrugas (Massmanian, 1995).
Esta aplicação do látex traz graves conseqüências para a pele, caracterizadas por ulceração intensa. Um caso foi relatado onde a vítima era uma criança de nove meses de idade. Ela ingeriu parte de uma folha da planta, e reagiu imediatamente à presença da folha na boca chorando e com salivação abundante. O exame mostrou leve irritação na mucosa oral, sem maiores complicações.

BIBLIOGRAFIA

Alziro de Amorin, Helcio R. Borba, Jorge P. P. Carauta, Daíse Lopes, Maria A. C. Kaplan. 1999. Anthelmintic activity of the latex of Ficus species. Journal of Ethnopharmacology, 64 (3): 255-258.

Cheng Ning Abraham Leong, Masakuni Tako, Isao Hanashiro, Hajime Tamaki. 2008. Antioxidant flavonoid glycosides from the leaves of Ficus pumila L. Food Chemistry. 109 (2): 415-420.
J K Francis. 2004. Tropical ecosystems - Ficus spp. (and other important Moraceae). Encyclopedia of Forest Sciences. 1699 -1704.
Luisa Pistelli, Elisabetta E. Chiellini, Ivano Morelli. 2000. Flavonoids from Ficus pumila. Biochemical Systematics and Ecology. 28 (3): 287-289.
Nana K. Ayisi, Caesar Nyadedzor. 2003. Comparative in vitro effects of AZT and extracts of Ocimum gratissimum, Ficus polita, Clausena anisata, Alchornea cordifolia, and Elaeophorbia drupifera against HIV-1 and HIV-2 infections. Antiviral Research. 58(1): 25-33.
Perelló, M, Arribére, M.C, Caffini, N.O, Priolo, N.S. 2000. Proteolytic enzimes from latex of Ficus pumila L. (Moraceae). Acta Farmaceutica Bonaerense 19(4): 257-262.
Pistelli L, Chiellini E. E, Morelli I. 2000. Flavonoids from Ficus pumila. Biochemical Systematics and Ecology 28: 287-289.
__________________________________________________________________________________
NÓ-DE-CACHORRO
Heteropterys aphrodisiaca O. Mach. (Malpighiaceae)


A planta nó-de-cachorro (Heteropteris afrodisíaca) é um arbusto com cerca de um metro de altura, encontrado nos cerrados do Mato Grosso e de Goiás. A raiz, que tem semelhança anatômica com um pênis de cachorro (daí vem o nome popular da planta), tem efeito revigorante. A mistura da planta com pinga. É ingerida pelos homens da região como estimulante sexual. É também conhecida como nó-de-porco, guaco, jasmim-amarelo, resedá-amarelo e tintureiro.
Embora a nomenclatura em latim (o nome científico) indique a relação da planta com o desempenho sexual (afrodisíaca), os pesquisadores afirmam que ainda não há comprovação de que atue nas funções sexuais diretamente, a planta atua com um revigorante para o organismo em geral, sendo recomendada especialmente para pessoas idosas.
"A folha tem propriedades terapêuticas que ajudam a regularizar as funções do organismo como um todo, e, por conseguinte, a função sexual",
O nó-de-cachorro possui uma ação antioxidante que reduz a quantidade de radicais livres, responsáveis por alguns sinais de envelhecimento, como o surgimento de rugas.


BIBLIOGRAFIA

Galvao, S.M., Marques, L.C., Oliveira, M.G., Carlini, E.A., 2002. Heteropterys aphrodisiaca (extract BST0298): a Brazilian plant that improves memory in aged rats. Journal of Ethnophamacology 79: 305–311.

Fernando L. Melo, Fabricio J. Benati, Walter Antonio Roman Junior, João Carlos Palazzo de Mello, Carlos Nozawa, Rosa Elisa Carvalho Linhares. 2008. The in vitro antiviral activity of an aliphatic nitro compound from Heteropteris aphrodisiaca. Microbiological Research. 163 (2): 136-139.
S. M. P. Galvão, L. C. Marques, M. G. M. Oliveira, E. A. Carlini. 2002. Heteropterys aphrodisiaca (extract BST0298): a Brazilian plant that improves memory in aged rats. Journal of Ethnopharmacology. 79 (3): 305-311.
__________________________________________________________________________________

GUINÉ
Petiveria alliacea L. (Phytolaccaceae)

INDICAÇÃO

Dor reumática, da coluna, muscular e cabeça, fortalece a gengiva e a garganta, ajuda em casos de inchaço, inflamação na boca e falta de memória.

USOS MEDICINAIS

Petiveria alliacea tem sido amplamente utilizada para tratar uma surpreendente variedade de condições médicas tanto em humanos como em animais, incluindo: doenças venéreas, um anti-séptico, artrite, dor, cancro, inflamações do ventre, diurético, de coagulante, frio, mordida de cobra, gripe, histeria, paralisia, febre, raiva, e para mordida de morcego, repelente de insetos e como um abortivo.

USOS E EFICÁCIA

Na República Dominicana, as raízes da Petiveria alliacea são usadas em tratamentos contra os parasitos internos, e na pecuária como um repelente de insetos. Não foram estudadas as propriedades antiparasitárias de P. alliacea na pecuária. Além disso, extratos com hexano da planta mostraram alguma atividade contra o protozoário Trypanosoma cruzi no sangue in vitro. Estudos têm mostrado que o extrato bruto etanólico apresenta alguma atividade repelente contra Boophilus microplus. Dibenzyltrisulfide, um dos compostos nas raízes de P. alliacea, é inseticida (Cylas formicarius elegantulus e Hypothenemus hampei). Em outros estudos, extratos de P. Alliaceae: forneceu alguma proteção contra infecções por Listeria monocytogenes em camundongos, inibiu a inflamação na pata induzindo edema em camundongos, e reduziu agregação plaquetaria in vitro.


BIBLIOGRAFIA

Asmus, R.M.F. and Ferraz, S. 1988. Antagonistic effects of some plant species, mainly legumes, on Meloidogyne javanica. Fitopatologia Brasileira. 13 (1): 20-24.
Ayala, J.R., Cruz, A.M., Miranda, Z. 1994. Effects of the aqueous extract of Canavalia ensiformis, Bursera graveolens, Petiveria alliacea, and Parthenium hysterophorus on sorghum germination. Technical note. Cuban Trypanosoma cruzi. Journal of Ethnopharmacology. 62 (2): 107-115.
Caceres, A., B. Lopez, S. Gonzalez, I. Berger, I. Tada, and J. Maki. 1998. Plants used in Guatemala for the treatment of protozoal infections. I. screening of activity to bacteria, fungi and American trypanosomes of 13 native plants. Journal of Ethnopharmacology. 62(3): 195-202.
Carrillo, C.M., Chinchilla, E.A., Gonzalez, L.A., Toledo, R.A., and Zambrana, H.G. 1997. The prevention of fowl cholera, with aqueous extracts of plants, in poultry production. Agronomia Mesoamericana. 8(2): 152-158. (Spanish)
Elisabetsky, E. and Castilhos, Z.C. 1990. Plants used as analgesics by Amazonian Caboclos as a basis for selecting plants for investigation. International Journal of Crude Drug Research. 28 (4): 309-320.
Franco Delle Monache, Luis Enrique Cuca Suarez. 1992. 6-C-formyl and 6-C-hydroxymethyl flavanones from Petiveria alliacea. Phytochemistry. 31(7): 2481-2482.
Germano, D.H.P., Caldeira, T.T.O., Mazella, A.A.G., Sertie, J.A.A., and Bacchi, E.M. 1993. Topical anti-inflammatory activity and toxicity of Petiveria alliacea. Fitoterapia. 64 (5): 459-462.
Germano, D.H.P., Sertie, J.A.A., Bacchi, E.M. 1995. Pharmacological assay of Petiveria alliacea. II: Oral anti-inflammatory activity and gastrotoxicity of a hydroalcoholic root extract. Fitoterapia. 66(3): 195-202.
Giron, L.M., Freire, V., Alonzo, A., and Caceres, A. 1991. Ethnobotanical survey of the medicinal flora used by the Caribs of Guatemala. Journal of Ethnopharmacology. 34(2-3): 173-187.
Guerra, M. de O., Maia, J.G.S., Peters, V.M., and Cabral, J.A. daS. 1988. Screening of Amazon native plants with a potential for inhibiting fertilization in rats. Acta Amazonica (Suplement). 18(1-2): 129-134. (Portuguese)
Johnson, L., Williams, L.A.D. and Roberts, E.V. 1997. An insecticidal and acaricidal polysulfide metabolite from the roots of Petiveria alliacea. Pesticide Science. 50(3): 228-232.
Jose R. De Sousa, Antonio J. Demuner, Jose A. Pinheiro, Eberhard Breitmaier, Bruce K. Cassels. 1990. Dibenzyl trisulphide and trans-N-methyl-4-methoxyproline from Petiveria alliacea. Phytochemistry. 29 (11): 3653-3655.
L. Jovicevic, M. P. Troiani, A. Capezzone de Joannon, L. Saso, G. Mezzanti, V. Rossi. 1993. In Vitro Antiproliferative Activity of Petiveria Alliacea L. on Several Tumor Cell Lines. Pharmacological Research. 27 (1): 105-106.
Luz Stella Hoyos, William W. Au, Moon Y. Heo, Debra L. Morris, Marvin S. Legator. 1992. Evaluation of the genotoxic effects of a folk medicine, Petiveria alliacea (Anamu). Mutation Research/Genetic Toxicology. 280 (1): 29-34.
M.R. Duarte, J.F. Lopes. 2005. Leaf and stem morphoanatomy of Petiveria alliacea. Fitoterapia. 76 (7-8): 599-607.
Malpezzi, E.L.A., Davino, S.C., Costa, L.V., Freitas, J.C., Giesbrecht, A.M. and Roque, N.F. 1994. Antimitotic action of extracts of Petiveria alliacea on sea urchin egg development. Brazilian Journal of Medical and Biological Research. 27(3): 749-754.
Mansingh, A. and L.A.D. Williams. 1998. Pesticidal potential of tropical plants - II. Acaricidal activity of crude extracts of several Jamaican plants. Insect Science and its Application. 18(2): 149-155.
Monache, F. delle and Suarez, L.E.C. 1992. 6-C-Formyl and 6-C-hydroxymethyl flavanones from Petiveria alliacea [leaves]. Phytochemistry. 31(7): 2481-2482.
Odeyemi, O. 1993. Insecticidal properties of certain indigenous plant oils against Sitophilus zeamais Mots. Applied Entomology and Phytopathology. 60 (1:2): 19-27.
Olaifa, J.I. and Akingbohungbe, A.E. 1987. Antifeedant and insecticidal effects of extracts of Azadirachta indica, Petiveria alliacea and Piper guineense on the variegated grasshopper. Zonocerus variegatus. :405-418.
Olaifa, J.I., Erhun, W.O., and Akingbohungbe, A.E. 1987. Insecticidal activity of some Nigerian plants. Insect Science and its Application. 8(2): 221-224.
Oluwole, F.S. and Bolarinwa, A.F. 1998. The uterine contractile effect of Petiveria alliacea seeds. Fitoterapia. 69(1): 3-6.
Patrícia B. Gomes, Emmanuelle C. Noronha, Carla Thiciane V. de Melo, José N.S. Bezerra, Manoel A. Neto, Cleide S. Lino, Silvânia M.M. Vasconcelos, Glauce S.B. Viana, Francisca Cléa. 2008. Central effects of isolated fractions from the root of Petiveria alliacea L. (tipi) in mice. Journal of Ethnopharmacology. 120 (2): 209-214.
Paulo José Coelho Benevides, Maria Claudia M. Young, Astréa M. Giesbrecht, Nídia F. Roque, Vanderlan da S. Bolzani. 2001. Antifungal polysulphides from Petiveria alliacea L. Phytochemistry. 57 (5): 743-747.
Ponte, J.J. da, A. Franco, and J. Silveira Filho. 1996. Preliminary investigation on the nematicide potential of Guine's plants (Petiveria alliacea). Fitopatologia Venezolana. 9(1): 14-15.
Ponte, J.J. da, Franco, A., and Menezes, R.N. 1980. Preliminary report on the potentiality of "tipi" (Petiveria alliacea) as nematicide. Fitopatologia Brasileira. 5(3): 440-441. (Portuguese)
Quadros, M.R., A.R.M. Souza Brito, and M.L.S. Queiroz. 1999. Petiveria alliacea L. extract protects mice against Listeria monocytogenes infection - effects on bone marrow progenitor cells. Immunopharmacology and Immunotoxicology. 21 (1): 109-124.
R.A.B. Lopes-Martins, D.H. Pegoraro, R. Woisky, S.C. Penna, J.A.A. Sertié. 2002. The anti-Inflammatory and analgesic effects of a crude extract of Petiveria alliacea L. (Phytolaccaceae). Phytomedicine. 9 (3): 245-248.
Roman Kubec, Rabi A. Musah. 2001. Cysteine sulfoxide derivatives in Petiveria alliacea. Phytochemistry. 58 (6): 981-985.
Roman Kubec, Rabi A. Musah. 2005. γ-Glutamyl dipeptides in Petiveria alliacea. Phytochemistry. 66 (20): 2494-2497.
Roman Kubec, Seokwon Kim, Rabi A. Musah. 2002. S-Substituted cysteine derivatives and thiosulfinate formation in Petiveria alliacea—part II. Phytochemistry. 61 (6): 675-680.
Roman Kubec, Seokwon Kim, Rabi A. Musah. 2003. The lachrymatory principle of Petiveria alliacea. Phytochemistry. 63 (1): 37-40.
Ruiz, A. 1972. Clinical, morphological, histochemical and clinical pathological studies of anamu (Petiveria alliacea) poisoning in cattle. Dissertation Abstracts International. 33B(1): 490.
S. Marini, L. Jovicevic, C. Milanese, B. Giardina, L. Tentori, M. G. Leone, V. Rossi. 1993. Effects of Petiveria Alliacea L. on Cytokine Production and Natural Killer Cell Activity. Pharmacological Research. 27 (1): 107-108.
Sabori, I., Cabrera, M., Lopez, C., and Muina, M. 1992. Identification of the shade plants, green cover plants and weeds susceptible to root-knot nematodes. Revista Baracoa. 22(1): 21-28. (Spanish)
Seokwon Kim, Roman Kubec, Rabi A. Musah. 2006. Antibacterial and antifungal activity of sulfur-containing compounds from Petiveria alliacea L. Journal of Ethnopharmacology. 104 (1-2): 188 -192.
Sousa-J-R-de. Demuner-A-J. Pinheiro-J-A. Breitmaier-E. Cassels-B-K. 1990. Dibenzyl trisulphide and trans-n-methyl-4-methoxyproline from Petiveria alliacea. Phytochemistry. 29(11): 3653-3655.
Souza, Brito A.R.M. and Souza, Brito A.A. 1993. Forty years of Brazilian medicinal plant research. Journal of Ethnopharmacology. 39 (1): 53-67.
Trheebilcock, P.E., Villafane, A.F., Gil, P.A. 1978. Nitrate poisoning in cattle. Revista Instituto Colombiano Agropecuario. 13 (1): 119-125. (Spanish)
V. Rossi, S. Marini, L. Jovicevic, S. D'Atri, M. Turri, B. Giardina. 1993. Effects of Petiveria Alliacea L. on Cell Immunity. Pharmacological Research. 27 (1): 111-112.
Villar, R., Calleja, J.M., Morales, C., and Caceres, A. 1997. Screening of 17 Guatemalan medicinal plants for platelet antiaggregant activity. Phytotherapy Research. 11(6): 441-445.
Williams, L.A.D., T.L. The, M.T. Gardner, C.K. Fletcher, A. Naravane, N. Gibbs, and R. Fleishhacker. 1997. Immunomodulatory activities of Petiveria alliacea L. Phytotherapy Research. 11(3): 251-253.
_________________________________________________________________________________

CARQUEJA
Baccharis trimera (Less) DC (Asteraceae)

A carqueja (Baccharis trimera (Less)) DC; Asteraceae) é uma planta ideal para canteiros de jardins, pois cresce formando tufos espessos. Pelo seu gosto amargo, a medicina popular recomenda seu uso para combater problemas digestivos e hepáticos. Com efeito, diurético, auxilia no emagrecimento e no
controle da diabete. Pelo mesmo motivo, deve ser usada com moderação. Nome científico: Baccharis trimera (Less.) DC. Família: Asteraceae.

Sinônimo botânico: Baccharis genisteiloides var. Trimera (Less.). Baker. Baccharis trimera Person, (=Molina trimera Less.). Outros nomes populares: bacanta, bacárida, cacaia-amarga, cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-cuchi, carque, carqueja-amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, Iguape, quina-de-condomiana, quinsu-cucho, tiririca-de-babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado, três - espigas, vassoura; carqueja (castelhano); caquexia (espanhol); querciuolo (italiano); carqueja, tojo (português de Portugal). .

PROPRIEDADES MEDICINAIS

Amarga, antianêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarréica, antidiabétíca, antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, antiinflamatória, anti-reumática, anti-Trypanosoma cruzi (causador da moléstia de Chagas), aromática, colagoga, depurativa, digestivo, diurético, emoliente, eupéptica, estimulante hepática, estomáquica, febrífuga, hepato-protetor, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante, moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose), sudorífera, tenífuga, tônico, vermífuga.

INDICAÇÃO MEDICINAL

Afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (icterícia, cálculos biliares, etc.); afta, amidalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite asmática, chagas venéreas, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.), desintoxicação do fígado, diabete, diarréias, dispepsias; doenças venéreas; enfermidades da bexiga, do fígado, dos rins, do pâncreas e do baço; espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas, problemas intestinais, garganta, gastrite, gastrenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má-digestão, mal estar, má-circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.

CONSTITUINTES QUÍMICOS

Segundo a EPAGRI: alfa e beta-pineno, álcoois sesquiterpênicos, ésteres terpênicos, flavonas, flavanonas, saponinas, flavonóides, fenólicos, lactonas sesquiterpênicas e tricotecenos, alcalóides. Compostos específicos: apigenina, dilactonas A, B e C, diterpeno do tipo eupatorina, germacreno-D, hispidulina, luteolina, nepetina e quercetina.

O óleo essencial contém monoterpenos (nopineno, carquejol e acetato de carquejilo). Flavonóides (apigenina, cirsiliol, cirsimantina, eriodictiol, eupatrina e genkawanina), sesquiterpenos, diterpenos, Lignanas, alfa e beta pineno, canfeno, carquejol, acetato de carquejilo, ledol, álcoois sesquiterpênicos, sesquiterpenos bi e tri cíclicos, calameno, elemol, eudesmol, palustrol, nerotidol, hispidulina, campferol, quercetina e esqualeno.








Apigenina
   
                                                                            Carquejol

Contra-indicações/cuidados:

Gestantes e lactantes. Doses excessivas podem abaixar a pressão.

BIBLIOGRAFIA
Ana H. Januário, Simone L. Santos, Silvana Marcussi, Maurício V. Mazzi, Rosemeire C.L.R. Pietro, Daisy N. Sato, Javier Ellena, Suely V. Sampaio, Suzelei C. França, Andreimar M. Soares. 2004. Neo-clerodane diterpenoid, a new metalloprotease snake venom inhibitor from Baccharis trimera (Asteraceae): anti-proteolytic and anti-hemorrhagic properties. Chemico-Biological Interactions. 150 (3): 243-251.
Antônio Carlos P. Oliveira, Denise C. Endringer, Luiz Alberto S. Amorim, Maria das Graças L. Brandão, Márcio M. Coelho. 2005. Effect of the extracts and fractions of Baccharis trimera and Syzygium cumini on glycaemia of diabetic and non-diabetic mice. Journal of Ethnopharmacology. 102 (3): 465-469.
Bruce B. Jarvis, Nahid Mokhtari-Rejali, Eloir P. Schenkel, Claudio S. Barros, Nelson Ivo Matzenbacher. 1991. Trichothecene mycotoxins from Brazilian Baccharis species. Phytochemistry. 30 (3): 789-797.
C. Zdero, F. Bohlmann, J. C. Solomon, R. M. King, H. Robinson. 1989. ent-clerodanes and other constituents from bolivian Baccharis species. Phytochemistry. 28 (2): 531-542.
Ferdinand Bohlmann, Werner Knauf, Robert M. King, Harold Robinson. 1989. Ein neues diterpen und weitere inhaltsstoffe aus Baccharis-arten. Phytochemistry. 18 (6): 1011-1014.
Flávia Aparecida Resende, Jacqueline Morais Alves, Carla Carolina Munari, Juliana Marques Senedese, João Paulo B. Sousa, Jairo Kenupp Bastos, Denise Crispim Tavares. 2007. Inhibition of doxorubicin-induced mutagenicity by Baccharis dracunculifolia. Mutation Research/Genetic Toxicology and Environmental Mutagenesis. 634 (1-2): 112-118.
João Henrique G. Lago, Paulete Romoff, Oriana A. Fávero, Fátima O. Souza, Marisi G. Soares, Patrícia T. Baraldi, Arlene G. Corrêa. 2008. Chemical composition of male and female Baccharis trimera (Less.) DC. (Asteraceae) essential oils. Biochemical Systematics and Ecology. 36 (9): 737-740.
Luce Maria Brandão Torres, Maria Thereza Gamberini, Nídia F. Roque, Maria Teresa Lima-Landman, Caden Souccar, Antonio José Lapa. 2000. Diterpene from Baccharis trimera with a relaxant effect on rat vascular smooth muscle. Phytochemistry. 55 (6): 617-619.
M.J. Abad, A.L. Bessa, B. Ballarin, O. Aragón, E. Gonzales, P. Bermejo. 2006. Anti-inflammatory activity of four Bolivian Baccharis species (Compositae). Journal of Ethnopharmacology. 103 (3): 338-344.
Maria Jose Abad Martinez, Ana Latourrette Bessa, Paulina Bermejo Benito. 2005. Biologically active substances from the genus Baccharis L. (Compositae). Studies in Natural Products Chemistry. 30: 703-759.
Simone Reschke Mendes Grance, Maria Araújo Teixeira, Roseana Silveira Leite, Eurípedes Batista Guimarães, João Máximo de Siqueira, Wander Fernando de Oliveira Filiu, Simone. 2008. Baccharis trimera: Effect on hematological and biochemical parameters and hepatorenal evaluation in pregnant rats. Journal of Ethnopharmacology. 117 (1): 28-33.
________________________________________________________________________________
Yucca

Yucca elephantipes Regel (Agavaceae)
Sinónimo: Yucca guatemalensis

Yucca elephantipes Regel, é um arbusto semilenhoso de tronco dilatado na base. Tem origem na América Central e do Norte, mais precisamente na Guatemala e no México.

Tolerante a solos áridos e usada no paisagismo em plantios isolados ou formando renques a pleno sol. Mutiplica-se por sementes, mas principalmente por estaquias. As flores cerosas são utilizadas em arranjos.

Distribuição

A distribuição natural do gênero Yucca (49 espécies e 24 subespécies) abrange uma vasta área do continente norte e centro-americano. Da baixa Califórnia, no oeste, no sudoeste do norte U.S.A., tanto norte como o Canadá (província Alberta, Yucca glauca sp. Albertana), e que se desloquem ao longo do leste do Golfo do México, e depois norte novamente, através do Atlântico costeiro e interiores nos estados vizinhos.

Ao sul, o gênero é representado por todo México, e se estende em Guatemala (Yucca elephantipes). Yuccas se adaptou a uma gama tão vasta de condições climáticas e ecológicas. Elas encontram-se em desertos rochosos e Badlands, em prados e pastagens, em regiões montanhosas, em função de floresta, na areia do litoral (Yucca filamentosa), e ainda no subtropical e semi-zonas temperadas, embora este seja quase sempre árido ao semi-árido.

Sarsapogenina

BIBLIOGRAFIA

Jerry A. Powell. 1992. Interrelationships of yuccas and yucca moths. Trends in Ecology & Evolution. 7 (1): 10-15.

Kimiko Nakano, Tokushi Yamasaki, Yukiko Imamura, Kōtarō Murakami, Yoshihisa Takaishi, Toshiaki Tomimatsu. 1989. The steroidal glycosides from the caudex of Yucca gloriosa. Phytochemistry. 28 (4): 1215-1217.
Martín A. Iglesias-Arteaga, Gustavo A. Velázquez-Huerta. 2005. Favorskii rearrangement of 23-oxo-3-epi-smilagenin acetate induced by iodosobenzene. Tetrahedron Letters. 46(40): 6897-6899.
Nordin H. Lajis, A. Salam H. Abdullah, S. Jalaludin S. Salim, John B. Bremmer, Mohammad Niyaz Khan. 1993. Epi-Sarsasapogenin and epi-smilagenin: two sapogenins isolated from the rumen content of sheep intoxicated by Brachiaria decumbens. Steroids. 58 (8): 387-389.
Norito Kaneda, Hiroyuki Nakanishi, E. John Staba. 1987. Steroidal constituents of Yucca shidigera plants and tissue cultures. Phytochemistry. 26 (5): 1425-1429.
Olle Pellmyr, Kari A. Segraves, David M. Althoff, Manuel Balcázar-Lara, James Leebens-Mack. 2007. The phylogeny of yuccas. Molecular Phylogenetics and Evolution. 43(2): 493-501.
R.L.M. Pierik, H.H.M. Steegmans. 1983. Vegetative propagation of a chimerical Yucca elephantipes Regel in vitro. Scientia Horticulturae. 21 (3): 267-272.
S. J. Stohs, J. J. Obrist. 1975. Sapogenins of Yucca glauca seed pods. Phytochemistry. 14 (1): 239-241.
X. Laqueille, S. Martins. 2008. L’Ayahuasca : clinique, neurobiologie et ambiguïté thérapeutique. Annales Médico-psychologiques, revue psychiatrique. 166 (1): 23-27.
Yaer Hu, Zimei Wang, Rui Zhang, Pingping Wu, Zongqin Xia, Antonia Orsi, Daryl Rees. 2008. Regulation of M1-receptor mRNA stability by smilagenin and its significance in improving memory of aged rats. Neurobiology of Aging, 1.
Ying Zhang, Ying-Jun Zhang, Melissa R. Jacob, Xing-Cong Li, Chong-Ren Yang. 2008. Steroidal saponins from the stem of Yucca elephantipes. Phytochemistry. 69 (1): 264-270.
Ying Zhang, Ying-Jun Zhang, Melissa R. Jacob, Xing-Cong Li, Chong-Ren Yang. 2008. Steroidal saponins from the stem of Yucca elephantipes. Phytochemistry. 69 (1): 264-270.
Yongfang Zhang, Zongqin Xia, Yaer Hu, Antonia Orsi, Daryl Rees. 2008. Role of glial cell derived neurotrophic factor in the protective effect of smilagenin on rat mesencephalic dopaminergic neurons damaged by MPP+. FEBS Letters. 582 (6): 956-960.




























































2 comentários:

  1. Não é segredo que tenho um relacionamento muito profundo e pessoal com Deus. Eu empurrei e resisti àquele relacionamento no ano passado através de toda a besteira que eu tive que passar por viver com Herpes, mas mais uma vez, Deus é maior do que a minha teimosia e rompeu aquele surto frio e tudo que eu tinha Herpes Genital. Para mim, pessoalmente, ouvir repetidas vezes como eu não sou bom o suficiente realmente invadiu minha mente da pior maneira possível. Eu desliguei completamente e eu estava apenas acordando como isso é como a vida vai acabar com esse surto de herpes temporária "foda-se todo mundo com herpes se você sabe o que quero dizer", mas vamos ser honestos aqui ... É covarde dizer não para fitoterapia. É o medo baseado. E isso é desonesto para o que meu coração quer. Não construa um muro ao seu redor porque você tem medo de ervas medicinais ou dar um passo ousado, especialmente quando se trata de problemas de saúde e cura. Tantos homens / mulheres jovens me dizem repetidamente que o Dr. Itua vai me enganar, mas eu faço uma tentativa para ele hoje Eu sinto que ninguém nunca vai me convencer sobre fitoterapia Eu aceito o remédio herbal Itu porque cura meu herpes apenas duas semanas de beber e eu tenho vivido por um ano e meses agora eu experimento surto não mais, você pode contatá-lo se você precisar de seu remédio herbal para quaisquer doenças como, HIV, infertilidade epilepsia, herpes, hepatite, esquizofrenia, Câncer, Fibromialgia, Fluoroquinolona Fibrodisplasia Ossificante Progressiva.Dupuytren doença, Desmoplastic, Diabetes, doença celíaca, Angiopatia Amilóide Cerebral, Ataxia, Artrite, Esclerose Lateral Amiotrófica, doença de Alzheimer, Carcinoma Adrenocortical.Asma, Allergic, Love Spell ,. Email..drituaherbalcenter @ gmail.com então o que é app. + 2348149277967 .... Meu conselho para qualquer homem / mulher doente lá fora é simples ... Seja sempre um livro aberto. Seja angustiante, honesto consigo mesmo, com a sua situação e com o que você é. Não segure nada de volta. Retardar você vai chegar a lugar nenhum ... talvez um bilhete de ida para lonelyville e que não é em algum lugar que você quer ser. Então a minha verdade final ... e eu estou apenas começando a entender essa ...

    ResponderExcluir
  2. Gomisin N produced beneficial sedative and hypnotic bioactivity, which might be mediated by the modification of the serotonergic and GABAergic system. GOMISIN N

    ResponderExcluir